sábado, 19 de dezembro de 2009

TRILHO DAS CEBOLAS ESCONDIDAS E DOS ROJÕES PERDIDOS

Sábado, 19 de Dezembro de 2009, 7h03m e paira um silêncio sepulcral no ar… aos poucos começo a esticar os meus 206 ossos e os cerca de 650 músculos, pois o número exacto é difícil de ser determinado!
Bom, após o esticanço matinal, eis que está na hora de dar corda aos sapatos… melhor dizendo… apartar os velcros das botas e correr para os trilhos!
O destino era realizar um percurso na zona da Maia e Trofa, em pleno quintal do Mário, mais concretamente o “Trilho dos Rojões com Cebola”, título original do track tirado da net, mas que após alguma investigação e exploração, se provou estar inadaptado, passo a explicar…
Durante todo o percurso, as cebolas ninguém as viu, no entanto elas estavam lá…?! A esta hora, os participantes neste track estão a dar a volta à cabeça e tentar identificar onde é que estavam as cebolas? Pois bem, devido ao frio do início do percurso, todos os participantes choravam com o frio que se fazia sentir e, claro está, com o gás volátil chamado sin-propanetial-S-óxido, resultado do corte efectuado nas células das cebolas!!!
O gás dissipa-se pelo ar e eventualmente chega aos olhos, onde vai reagir com a água para formar uma solução muito fraca de ácido sulfúrico, que irrita as terminações nervosas do olho, fazendo-os arder. Em resposta a esta irritação, as glândulas lacrimais entram em acção para diluir e lavar a irritação…
Quanto aos rojões, o Mário bem os procurou, mas nada, nem sinal deles… por algum momento ainda tive esperança em passar próximo de uma qualquer cozinha e inalar o cheirinho a rojões mas nada… definitivamente os rojões encontravam-se perdidos!
Quanto aos trilhos, mais uma vez pudemos desfrutar de fantásticas paisagens e vegetações luxuriantes, algumas delas ainda bem congeladas, não estivesse ainda apenas 1ºC de temperatura! Pena é que existam tantos depósitos de resíduos industriais e domésticos na periferia dos trilhos, fruto de muita inconsciência e desleixo!
Neste dia estive acompanhado pelo Pinhel e pelo Mário que, durante todo o percurso tiveram uma curiosa divergência sobre o número de quilómetros já realizados… enfim, a tecnologia nem sempre é simples!

1 comentário:

  1. O texto está divinal. Mas ainda te falta algo para te tornares um Epic-Raid. Talvez uma Bike à HOMEM :)

    Ainda estou a descongelar....

    MY

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