terça-feira, 25 de maio de 2010

Trilho do Moinho

Domingo, 16 de Maio de 2010, 7h57m e os meus colegas já aguardavam a minha chegada para ser dado o tiro de partida para mais um track… desta vez o destino é encontrar as ruínas de um antigo moinho de vento existente para os lados do Monte de Fradelos.
O percurso teve passagem por Retorta, Ferreiro e Fradelos, local a partir do qual se deu início à nossa pequena busca do moinho, que por sinal, até foi bastante fácil de encontrar! Fácil de visualizar foram os coelhos que teimavam em atravessar as nossas rodas da frente com movimentos rápidos e graciosos… testando a adrenalina rabbit!
Tiradas as fotos da praxe, o regresso foi realizado pela zona do talefe de Pedras Negras, local onde andámos um pouco desorientados, desorientação provocada pelo barulho ensurdecedor dos motoqueiros que andavam a partir material pelos corta-fogos…
Passagem por Arcos e Touguinhó e por mais um fugidio coelho e eis que terminámos mais um track, final marcado pelo meu contentamento e dos meus colegas Pinhel e o Mário.

sábado, 15 de maio de 2010

Trilho sem norte

Domingo, 18 de Abril de 2010, 8h21m e estamos prontos para mais uma voltinha de exploração pelos lados da Maia… e que exploração!
O trilho GPS obtido na net, no seu início passava por zonas já nossas conhecidas, pelo que não desconfiámos da sua fiabilidade… mas pouco tempo depois, eis que chegamos a um qualquer cume e STOP… acabou o trilho!
E agora? Olha para a direita… espreita para a esquerda e nada… Bom, nada que não se resolva… toca a ir em frente, mais uma volta e uma reviravolta e eis que estamos novamente no trilho! Ufa, desta já nos safámos… toca a descer, descer, descer até chegar a uma linha de água… E trilho? Nicles…!!!
Bom, esquecido o trilho de GPS, para moralizar as tropas, nada melhor do que comer uma boa sandes de moelas bem regadinha… com sumo!!!
Como parceiros de percurso nesta aventura desnorteada tive o Daniel e o Mário.


terça-feira, 4 de maio de 2010

El Camino - Cruz dos Franceses

No caminho português após Ponte de Lima, em plena Serra da Labruja encontra-se a mítica Cruz dos Franceses (ou Cruz dos Mortos) que assinala o local onde a população emboscou os retardatários franceses do exército de Napoleão, na invasão de 1809, e lhes deu uma valente tareia.

El Camino - Dia 3 (Padron-Santiago)

Domingo, 11 de Abril de 2010, e o ponteiro do meu relógio ainda anda pelas 6 horas e alguns minutos, quando se dão os primeiros sinais de actividade na camarata do albergue de Padron…
A janela mal fechada pelos empenos do tempo, permitia a entrada de um fino fio de ar frio matinal que me tocava no rosto e me fazia enrolar ainda mais no saco cama… mas os meus companheiros estavam certamente com algumas pulgas nos sacos e saltaram para fora dos mesmos cheios de vontade de pedalar com o ar da noite!
E assim se deu um início de dia noctívago pelas ruelas e bielas de Padron ainda adormecidas e entregues ao silêncio da noite quebrado pelo chocalhar dos nossos alforges.
Os poucos quilómetros que nos separavam do nosso destino permitiam-nos adorar todos os recantos e pormenores do percurso e ao mesmo tempo preparar a nossa alma para a triunfante chegada à Catedral de Santiago.
Finalmente em frente a Santiago fechei os olhos e pedi um simples e tão desejado desejo… para trás ficaram dois dias fantásticos de Caminho… e uma enorme vontade de regressar!
Agradeço ao Daniel e ao Mário todo o companheirismo prestado nesta aventura... e à nossa comitiva feminina de resgate pelo apetitoso piquenique!


sábado, 1 de maio de 2010

El Camino - Dia 2 (Valença - Padron)

Sábado, 10 de Abril de 2010, 8h17m e depois de um pequeno-almoço reforçado lá pulámos a fronteira até Tui, donde nos esperava a fantástica catedral de Santa Maria de Tui, para mim dos monumentos mais belos de todo o caminho…
O fantástico tempo que se fazia sentir em território de nuestros hermanos era propício para andamentos rápidos… no entanto um pneu danificado na máquina Astral levou-nos a temer o pior…! Felizmente encontrámos um garageiro que, quase por magia, desencantou lá no sótão da oficina um pneu “made in china”… estávamos safos!
Estaria nesta altura comprometida a nossa chegada a Padron? Bom, foi aqui que o Santo nos deu uma preciosa ajuda… o grupo revigorado começou a rolar novamente pelos trilhos com os alforges aos saltos e rapidamente se recuperou o atraso do dia… ainda assim, o dito Santo, esqueceu-se de nos abençoar os nadegueiros! Conclusão… quando chegámos finalmente a Padron estávamos que um andar novo… ai… ai… ui… bolas que isto dói!!!
Banho tomado, estômago reconfortado e acomodados no albergue, eis que chega a hora de fechar os olhos e cair num sono recuperador! Houve quem tivesse divagado e sonhado com foguetes, música de carros eléctricos e carrosséis… cá eu não sonhei com nada!