Domingo, 21 de Junho de 2009, 7h59m e lá vou ter eu com o Mário para mais um percurso de exploração de trilhos naturais…
Rumámos a norte de Vila do Conde até Esposende, por alguns trilhos junto à costa numa área protegida que dá guarida a dois grandes símbolos do património cultural do mundo rural desta área: os moinhos de vento da Apúlia e as masseiras.
Os moinhos de vento, antigos engenhos eólicos de moagem de cereais, são construções cilíndricas, de xisto e granito, dispostas em linha sobre as dunas, voltadas para o mar.
Verdadeiramente singulares são os cada vez mais raros campos em forma de maceira ou gamela, situados no interior da orla litoral: grandes talhões escavados na areia, para que a superfície esteja mais próxima do lençol freático, com melhores condições de humidade e de protecção contra o vento, onde são plantados diversos produtos hortícolas em belos mosaicos, como a batata, a cebola e a cenoura. A areia retirada do fundo serviu para construir os taludes que cercam o talhão, onde é plantada a videira para melhor os segurar. O resultado é uma notável paisagem rural criada pelo homem, semelhante a um “estádio agricultado”. Estes campos estão ainda associados a uma tradição centenária que perdura nesta costa litoral: a apanha de sargaço para adubar as terras. Pelo menos desde o século XIII que as algas são recolhidas no mar, espalhadas e postas a secar na areia, inundando então o ar com um forte cheiro a maresia, para depois adubarem, naturalmente e com grande eficácia, os campos agrícolas.
Rumámos a norte de Vila do Conde até Esposende, por alguns trilhos junto à costa numa área protegida que dá guarida a dois grandes símbolos do património cultural do mundo rural desta área: os moinhos de vento da Apúlia e as masseiras.
Os moinhos de vento, antigos engenhos eólicos de moagem de cereais, são construções cilíndricas, de xisto e granito, dispostas em linha sobre as dunas, voltadas para o mar.
Verdadeiramente singulares são os cada vez mais raros campos em forma de maceira ou gamela, situados no interior da orla litoral: grandes talhões escavados na areia, para que a superfície esteja mais próxima do lençol freático, com melhores condições de humidade e de protecção contra o vento, onde são plantados diversos produtos hortícolas em belos mosaicos, como a batata, a cebola e a cenoura. A areia retirada do fundo serviu para construir os taludes que cercam o talhão, onde é plantada a videira para melhor os segurar. O resultado é uma notável paisagem rural criada pelo homem, semelhante a um “estádio agricultado”. Estes campos estão ainda associados a uma tradição centenária que perdura nesta costa litoral: a apanha de sargaço para adubar as terras. Pelo menos desde o século XIII que as algas são recolhidas no mar, espalhadas e postas a secar na areia, inundando então o ar com um forte cheiro a maresia, para depois adubarem, naturalmente e com grande eficácia, os campos agrícolas.
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