O percurso teve início em alguns trilhos já por nós muito visitados para os lados de Rio Este e Cividade de Bagunte, no entanto reparámos que alguma manada de bttistas se deveria estar a preparar para passar por aquelas lados pois havia imensas marcas a sinalizar um percurso… a curiosidade tomou conta de nós e, claro está, lá fomos nós desviados da nossa rota habitual para novas zonas de trilhos sabiamente seleccionados para a passagem da manada.
Tudo correu bem até que, numa descida com bastante pedra solta e bastante resíduos de construção civil, o pneu traseiro do Pinhel foi fustigado acabando a câmara-de-ar por não resistir aos maus tratos cedendo logo ali… A ausência de câmaras de substituição obrigou o Pinhel a encostar na boxe, restando-lhe apenas chamar o resgate que o levaria de regresso a casa.
Ainda houve tempo para uma breve visita à Casa de Cavaleiros, edifício em profunda ruína, datado do final do século XII. Possuidora de uma torre senhorial muito desfigurada, mas mostrando ainda as suas paredes de imponente espessura e de uma capela que merece atenção a sua boa talha de recorte neoclássico também ela a ameaçar ruína.
O lusco fusco estava instalado e o dia cheio de pressa para dar lugar à noite, situação esta que me obrigou a regressar a casa em ritmo acelerado, pois não estava prevenido para atravessar florestas e bielas tomadas pela escuridão e sombras da noite…
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